A Reserva Federal (FED) pode iniciar um ciclo de redução das taxas de juro no quarto trimestre deste ano, uma medida que se espera que tenha um profundo impacto nos mercados financeiros globais, especialmente em relação ao comportamento do dólar, às políticas monetárias dos países e ao fluxo de capital.
Primeiro, a desvalorização do dólar parece ter se tornado um evento altamente provável. A redução contínua das taxas de juros, juntamente com a política monetária expansionista, afetará diretamente a base de crédito monetário do dólar. Atualmente, a força do índice do dólar provém principalmente da relativa fraqueza da economia europeia, e não da vantagem absoluta da economia dos EUA. A recente controvérsia sobre os dados de emprego não agrícola já levou a uma rápida queda na taxa de câmbio do dólar. A lógica por trás da fraqueza do dólar é clara: a dupla expansão monetária e fiscal irá diluir o crédito do dólar, enquanto enfraquece sua atratividade como moeda de reserva global. Além disso, a desvalorização do dólar ajuda a aliviar a pressão da dívida dos EUA e melhorar o déficit comercial, o que pode ser uma estratégia potencial dos EUA para lidar com os atuais problemas estruturais da economia.
Em segundo lugar, a ação de diminuição da taxa de juros pela A Reserva Federal (FED) criará um espaço maior para a política monetária da China. No passado, a China frequentemente se viu limitada pela preocupação de que a diferença de taxas de juros entre a China e os EUA fosse muito grande, o que poderia provocar a saída de capital. Se a A Reserva Federal (FED) iniciar um ciclo de redução de taxas de juros, a queda das taxas de juros reais nos EUA aliviará a pressão da saída de capital da China. Isso significa que o banco central da China poderá seguir com a implementação de medidas de afrouxamento, como a redução dos requisitos de reservas e a diminuição das taxas de juros, para apoiar o desenvolvimento econômico interno.
No geral, as possíveis ações de redução de taxas da A Reserva Federal (FED) irão remodelar o cenário financeiro global, afetando não apenas a tendência do dólar, mas também provocando reações em cadeia nas políticas monetárias dos países e na redistribuição dos fluxos de capital. Neste contexto, os bancos centrais de cada país precisam ponderar com cautela para enfrentar os desafios e oportunidades trazidos por este novo ambiente de política monetária.
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
8 gostos
Recompensa
8
3
Partilhar
Comentar
0/400
FastLeaver
· 08-06 14:53
Corte de juros e ainda não comprar comprar comprar?
Ver originalResponder0
SignatureCollector
· 08-06 14:52
Compre ouro!!!
Ver originalResponder0
MEVHunterWang
· 08-06 14:45
grande está chegando?? Preparar para comprar na baixa
A Reserva Federal (FED) pode iniciar um ciclo de redução das taxas de juro no quarto trimestre deste ano, uma medida que se espera que tenha um profundo impacto nos mercados financeiros globais, especialmente em relação ao comportamento do dólar, às políticas monetárias dos países e ao fluxo de capital.
Primeiro, a desvalorização do dólar parece ter se tornado um evento altamente provável. A redução contínua das taxas de juros, juntamente com a política monetária expansionista, afetará diretamente a base de crédito monetário do dólar. Atualmente, a força do índice do dólar provém principalmente da relativa fraqueza da economia europeia, e não da vantagem absoluta da economia dos EUA. A recente controvérsia sobre os dados de emprego não agrícola já levou a uma rápida queda na taxa de câmbio do dólar. A lógica por trás da fraqueza do dólar é clara: a dupla expansão monetária e fiscal irá diluir o crédito do dólar, enquanto enfraquece sua atratividade como moeda de reserva global. Além disso, a desvalorização do dólar ajuda a aliviar a pressão da dívida dos EUA e melhorar o déficit comercial, o que pode ser uma estratégia potencial dos EUA para lidar com os atuais problemas estruturais da economia.
Em segundo lugar, a ação de diminuição da taxa de juros pela A Reserva Federal (FED) criará um espaço maior para a política monetária da China. No passado, a China frequentemente se viu limitada pela preocupação de que a diferença de taxas de juros entre a China e os EUA fosse muito grande, o que poderia provocar a saída de capital. Se a A Reserva Federal (FED) iniciar um ciclo de redução de taxas de juros, a queda das taxas de juros reais nos EUA aliviará a pressão da saída de capital da China. Isso significa que o banco central da China poderá seguir com a implementação de medidas de afrouxamento, como a redução dos requisitos de reservas e a diminuição das taxas de juros, para apoiar o desenvolvimento econômico interno.
No geral, as possíveis ações de redução de taxas da A Reserva Federal (FED) irão remodelar o cenário financeiro global, afetando não apenas a tendência do dólar, mas também provocando reações em cadeia nas políticas monetárias dos países e na redistribuição dos fluxos de capital. Neste contexto, os bancos centrais de cada país precisam ponderar com cautela para enfrentar os desafios e oportunidades trazidos por este novo ambiente de política monetária.